Muitos povos e culturas criaram as suas
próprias escalas musicais.
Um exemplo foi o povo chinês, que partiu da experiência de Pitágoras
(utilizando cordas).
Tocaram a nota Dó numa corda esticada e
depois dividiram essa corda em 3 partes. O resultado dessa divisão foi a nota
Sol. Ao observar que essas notas
possuíam uma harmonia entre si, eles repetiram o procedimento a partir dessa
nota Sol, dividindo novamente esse pedaço de corda em 3 partes, resultando na
nota Ré. Essa nota mantinha uma harmonia agradável com a nota Sol e também com
a nota Dó. Esse procedimento foi então repetido a partir da nota Ré, dando
origem à nota Lá. Depois, partindo de Lá, chegou-se à nota Mi.
Quando repetiram esse procedimento de
dividir em 3 partes a corda mais uma vez, dando origem à nota Si, houve um
problema, pois a nota Si não soava muito bem quando tocada junto com a nota Dó
(a primeira nota da experiência). De facto, essas notas eram muito próximas uma
da outra, o que causava um certo desconforto sonoro. Por isso, os chineses
terminaram as suas divisões obtendo as notas Dó, Sol, Ré, Lá e Mi, deixando a
nota Si de lado.
Essas notas serviram de base para a música chinesa, formando
uma escala de 5 notas (Pentatónica). Essa escala pentatónica, por ser
agradável e consonante, representou muito bem a cultura oriental, que sempre
foi pautada na harmonia e estabilidade.
Fonte: descomplicandoamusica.com
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